sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Obras para a final regional do Concurso Nacional de Leitura - 3.º ciclo - que se realiza no dia 5 de maio na Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela em Vila Verde.




A Rapariga Que Sabia Ler, Frances Hardinge

Depois de Mosca Mye «acidentalmente» pegar fogo ao moinho onde o tio a acolheu após a morte do pai, esta rapariga de doze anos não tem outra alternativa senão fugir da aldeia onde vive e ir em busca de outras oportunidades. Mas as coisas não vão correr exatamente como ela pensava. É que Mosca tem um dom bastante invulgar na sua comunidade, sabe ler, e esse facto mudará o seu rumo a caminho de Mandelion, onde uma série de circunstâncias a conduzirão ao centro de uma intriga política sem precedentes… Uma história mágica sobre o poder inspirador dos livros para construir um mundo melhor.

Biografia da autora


A Ilha do Chifre de Ouro, Álvaro Magalhães

A ação desenrola-se em torno de um pacato distribuidor de pizzas e de uma misteriosa rapariga ruiva que de repente se veem no outro lado da cidade [do Porto] e que acabam por chegar a uma ilha em forma de chifre que não vem em mapa nenhum - a Ilha do Chifre de Ouro! Uma aventura empolgante e enternecedora, a confirmar as (re)conhecidas qualidades literárias de Álvaro Magalhães.

"O outro lado da cidade! Ou seria por cima? Ou por baixo? E seria no mesmo sítio, noutra dimensão, ou na mesma dimensão e noutro sítio? Alguns edifícios, como o da Câmara Municipal, ou a Torre dos Clérigos, apareciam incompletos, apenas recortados no vazio. Também havia os que estavam ao contrário, como a igreja da Sé, com o telhado pousado no chão e a grande escadaria da entrada virada para o céu. Havia ainda outros prédios e monumentos que estavam fora do sítio, como se a cidade não passasse de um puzzle montado por uma criança que se enganava de vez em quando. E havia antenas de televisão pregadas no ar, como pássaros parados, e cordas com roupa estendida, a secar, pairando no espaço sem estarem presas a nada. Mais abaixo, na Praça da Liberdade, o cavalo de bronze da estátua do rei D. Pedro IV cavalgava livremente o ar, sem a base de pedra, como se quisesse arrastar o rei para novas aventuras".



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