terça-feira, 10 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Novidades!!! Livros de Novembro 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
domingo, 3 de novembro de 2013
Concurso "O escritor sou eu" promovido pela revista Visão Júnior.
Datas e obras a concurso:
As inscrições decorrem até 11 de novembro. Para se inscrever, basta o professor responsável ou o aluno enviar um email para vjuniorescolas@impresa.pt com o nome da escola, turma (ou nome do aluno), número de participantes, ano de escolaridade e contactos (telefónico, eletrónico e de correio).
Datas e obras a concurso:
As inscrições decorrem até 11 de novembro. Para se inscrever, basta o professor responsável ou o aluno enviar um email para vjuniorescolas@impresa.pt com o nome da escola, turma (ou nome do aluno), número de participantes, ano de escolaridade e contactos (telefónico, eletrónico e de correio).
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Vencedores do concurso "Eu crio um marcador... para divulgar as Bibliotecas"
1º lugar
Gabriela Pereira - 4º ano - EB1 Panóias
2º Lugar
José Eduardo Santos - 4º ano - EB1 Panóias
3º Lugar
Mariana Abreu - 4º ano - EB1 Panóias
Menção honrosa
Daniela Ferreira - 4º ano - EB1 Panóias
1º lugar
Gabriela Pereira - 4º ano - EB1 Panóias
2º Lugar
José Eduardo Santos - 4º ano - EB1 Panóias
3º Lugar
Mariana Abreu - 4º ano - EB1 Panóias
Menção honrosa
Daniela Ferreira - 4º ano - EB1 Panóias
Participaram ainda neste concurso os alunos da EB1 de Padim da Graça e de Merelim S. Pedro.
Parabéns a todos!
sábado, 26 de outubro de 2013
Dia 28 de outubro pelas 18h30, as bibliotecas do agrupamento promovem uma sessão de apresentação e esclarecimento para os pais do agrupamento sobre o projeto "aler+em família" com a participação da Dra Regina Campos, coordenadora interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares.
Participe e faça parte desta corrente de leitura!
terça-feira, 15 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
A equipa da BE dá-te as boas-vindas.
Agora que começam as aulas é tempo de retomar o estudo e a biblioteca é o melhor local para o fazeres. Aqui ficam algumas sugestões da revista Visão Júnior para começares em grande.
Na sala de aulas:
Agora que começam as aulas é tempo de retomar o estudo e a biblioteca é o melhor local para o fazeres. Aqui ficam algumas sugestões da revista Visão Júnior para começares em grande.
Na sala de aulas:
Tira apontamentos enquanto o professor dá a matéria. Ajudar-te-á a estar concentrado;
Não escrevas tudo tal e qual o professor disse. Apenas as definições, nomes, datas e fórmulas devem ser reproduzidas totalmente. Tal como quando vais a um pomar e escolhes apenas a fruta madura, na aula deves seleccionar a informação que convém reter e registar;
Não basta ouvir para aprender. Deves relacionar o que estás a ouvir com aquilo que já sabes e formular opiniões sobre os assuntos;
Bons apontamentos
Faz resumos. Resumir significa transformar um texto com muitas palavras noutro com menos palavras que contenha a ideia principal. Não há resumos certos nem errados desde que não alteres as ideias do texto, apenas as sintetizes;
Sublinha o que é mais importante. Os sublinhados ajudam-nos a reler rapidamente o essencial de um texto sem termos de o ler todo de novo;
Escreve os apontamentos com a melhor letra que conseguires fazer. Quanto mais agradáveis forem os apontamentos, mais atractivos e mais fáceis de estudar se tornam.
Ler + na Visão Júnior online
terça-feira, 18 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Decorreu mais uma edição do concurso "Português, e a tua vez" uma atividade da secção de português em articulação com a biblioteca escolar.
O concurso composto por 15 perguntas sobre cultura literária e gramática, à semelhança do conhecido concurso "Quem quer ser milionário", juntou alunos do 5º, 7º e 8º ano.
Em 1º lugar ficaram as turmas do 5ºD, 7º F e 8ºC, em 2º lugar o 5º B, 7º D e 8ºF e em 3º lugar o 5ºC, 7ºC e 8ºD.
Parabéns pela participação.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
No final do ano letivo premiamos, com o apoio da Direção, os alunos que, ao longo do ano, se destacaram nos concursos mensais que a biblioteca realizou.
"Um leitor com
supervisão"
· Leonor Abreu – 5ºD
· Bruna Rafaela Gomes – 5º D
· Diana Silva – 5ºC
"O escritor do
mês"
· Pedro Sila Pereira – 7ºB
· Ana Paula – 5ºE
· Leoner Abreu – 5ºD
Premiámos ainda as alunas que fizeram mais empréstimos domiciliários.
· Carla Filipa Pinto – 5ºD
· Marta Cláudia Oliveira – 8º B
Parabéns a todos pelo empenho e participação nas atividades da BE.
domingo, 9 de junho de 2013
Projeto aler+ em família
Este projeto, integrado no projeto aler+, iniciado em outubro de 2012 pretendeu valorizar e incentivar a leitura em contexto familiar, tendo como pano de fundo e suporte os contos tradicionais.
Sendo a biblioteca escolar e a família dois espaços naturais para a promoção da leitura, desafiamos as famílias a participar neste projeto de criação de hábitos de leitura, lendo lendas e contos tradicionais.
Aqui fica o registo de uma excelente atividade de leitura dinamizada por uma família leitora.
sábado, 8 de junho de 2013
ENTREGA DOS
PRÉMIOS AOS ALUNOS vencedores dos
concursos promovidos pela BIBLIOTECA e pelo PNL.
Dia 14 de junho pelas 11 horas na biblioteca
CONCURSO
NACIONAL de LEITURA
Bruna
Daniela Gonçalves – 7º A
Margarida
Gomes – 7º F
Eduardo
Costa – 7º A
Eduarda
Correia Pinto – 8ºA
Mariana
Ribeiro Monteiro- 8º A
Daniela
Oliveira Peixoto – 8C
Rute
Catarina Silva – 9º A
Alexandra
Alves – 9º C
Ana Isabel
Guimarães – 9º E
Faça lá um
poema
Alexandra
Alves – 9º C
Ana
Camarinha – 7ºF
Mafalda
Alves – 9ºC
Eu escrevo!
Ler o Mar
Alexandra
Alves – 9ºC
Pedro
Gabriel – 7º
Bruna
Gonçalves – 7º A
Vencedores do CONCURSO "UM
LEITOR COM SUPER VISÃO"
Vencedores do CONCURSO “O
ESCRITOR DO MÊS”
sexta-feira, 7 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
Feira do Livro Usado
Queres trocar um livro por outro? Tens um livro para oferecer a alguém?
Então participa na Feira do Livro Usado que vai decorrer no dia 14 de junho no espaço exterior da escola. Para tal traz um livro para troca ou doa um livro à biblioteca que será vendido por um preço simbólico.
Este iniciativa está a cargo da Associação de Estudantes e Biblioteca Escolar.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Mais uma vez recebemos os alunos do 4º ano para lhes dar a conhecer o espaço da biblioteca escolar que
vão frequentar no próximo ano letivo.
· Nesta atividade de integração demos a conhecer o portal do CATA LIVROS disponível em http://www.catalivros.org/ da Casa da Leitura dedicado à promoção do livro digital e da leitura. Ouviram cinco histórias: “A surdez da bisavó”; “A mais bela do mundo”; “Sopa de letras”; "Cantilena muito aguda” e " O primeiro" do “Livro com cheiro a baunilha” de Alice Vieira e, de forma autónoma, realizaram o jogo dos sinónimos anónimos e exploraram outros jogos deste site relacionados com as histórias.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Literacias da informação
Os alunos do 5º ano deslocaram-se à biblioteca para mais uma aula
sobre as literacias da informação.
Esta atividade de articulação curricular com a disciplina de
Português teve como objetivos dar a conhecer as seis etapas na elaboração de um
trabalho de pesquisa, preconizadas no documento
The BIG 6; obter conhecimentos
sobre o texto poético; fomentar a
utilização da biblioteca escolar em contexto de aula; incentivar à escrita e descobrir novas tipologias textuais através
da pesquisa em livros e online.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Muitos parabéns à Alexandra Francisco Ramôa da Costa Alves do 9º C a quem foi atribuído o 2º prémio - modalidade texto original no Concurso Uma Aventura... Literária 2013.
De entre mais de 10 125 trabalhos individuais e de grupo, de mais de 400 escolas do ensino básico e secundário, a aluna destacou-se pela qualidade do trabalho que encantou o júri.
O prémio, e conforme o regulamento, consiste na publicação do seu trabalho num dos livros da coleção Uma aventura , estreando-se como autora com obra publicada.
A Alexandra partilhou connosco o seu belíssimo texto:
E
|
ra uma vez um
mamute. Um mamute fora-de-lei, obviamente, visto que a função, bem
estipulada, dos mamutes, é estarem extintos.
O mamute estava sozinho. Claro:
não tinha raça; vivia à parte da sociedade, porque não conhecia os seus iguais.
Estava assim, a ser um violador da ordem, numa clareira, solitário, quando
passou um leão. E todos têm conhecimento de que os leões são um símbolo de
poder, pelo que o mamute pensou, alegremente, ter vislumbrado a sua solução,
emoldurada pela majestosa juba que resplandecia, dourada, ao sol.
- Olá animal, disse o leão.
- ... Mamute, especificou o
mamute.
- Para mim, leão, não podem
existir desigualdades. Aos meus olhos, todos são iguais. São todos animais, e
assim os trato, sem preferências.
- Estou extinto. Sem espécie. Sou diferente!
Procuro integrar-me.
- Não discrimino ninguém. És igual
a todos... A igualdade é a base da satisfação dos meus súbditos.
- Quanto a mim, apenas podes
tratar todos em igualdade se reconheceres as suas diferenças...
- Que diferenças?... Um conselho:
talvez possas falar com a coruja. É poeta. Ela poderá, quem sabe, ajudar-te.
Dizem-se os poetas sábios...
- Já me deparei com alguns dos
seus trabalhos. Mas afinal, ela apenas usa palavras sonantes e nobres em
descrições. Em que me pode ajudar?
- É poeta...
E
o leão prosseguiu o seu caminho,
exuberante e pensativo, sem ao menos dar uma resposta. O mamute suspirou.
Passado algum tempo, viu um conjunto de chimpanzés a passar. Às interrogações
insistentes do mamute, responderam com rugidos guturais.
-
Mas é a única coisa que sabem fazer?!
Os
chimpanzés nem responderam. Prosseguiram o caminho, emitindo mais alguns sons
sem sentido. O mamute sentiu-se vexado. Tentou argumentar. Os animais com os
quais mais receava discutir eram os animais ignorantes; por mais que
contra-argumentasse racionalmente, não obtinha reações que não sons
irritantes. Nem teve tempo de pensar
muito, pois logo a seguir apareceram alguns macacos franzinos. O mamute repetiu
as suas perguntas, e a resposta foi a mesma, mas com débeis grunhidos de
imitação. Prosseguiram o seu caminho, pelo mesmo itinerário que os chimpanzés.
Estes eram ainda piores que os outros. Se era para serem irracionais, ao menos
que fossem irracionais orgulhosos e únicos. O mamute riu-se. Eram criaturas
ridículas...
O
mamute já estava a desesperar, passado o breve momento de escárnio, pela sua
solidão. Foi aí que passaram 3 babuínos. O mamute interpelou-os.
-
Não falamos. Não nos assemelhamos a ninguém. Somos diferentes, temos um mundo à
parte. Estamos sozinhos, as nossas ideias são distintas, não conseguirás
compreender.
-
A minha raça está extinta, também!
Mas
os babuínos seguiram o seu caminho, de cabeça erguida. Nunca tinham visto
nenhum animal assim... ser estranho!
Só
assimilam diferenças de semelhantes, pensou o mamute, deixá-los-ei viverem
isolados no seu grupo. Que difundam a sua rebeldia, exclusão e solidão em
uníssono... Só alguns ouviriam – a ele era-lhe indiferente.
Acabadas
as considerações, o mamute quase que desesperava novamente, quando ouviu
barulhos, e umas trombas destacaram-se entre o arvoredo. Era uma manada de
elefantes. Correu e juntou-se ao grupo, no fim da manada. Deixou para trás o pêlo.
domingo, 5 de maio de 2013
O dia 5 de Maio foi fixado como a
data em que é anualmente comemorada a “Língua Portuguesa e a Cultura da CPLP”,
uma decisão saída do XIV Conselho de Ministros da CPLP, realizado em Junho de
2009, em Cabo Verde. Nesta data, os ministros dos Negócios Estrangeiros e das
Relações Exteriores recomendaram aos Estados-membros, às instituições da CPLP,
aos Observadores Associados e Consultivos e às diásporas dos países da CPLP, a
comemoração do Dia da Língua Portuguesa, tendo em vista a sua afirmação
crescente nos Estados membros e na Comunidade internacional.
Para assinalar este dia o Departamento
de Línguas e a Biblioteca prepararam algumas actividades : leitura de poemas de autores da CPLP por alunos do
6º, 7º 8º e 9º em todas as turmas ao
longo dia 6 de maio.
Pode ainda ser visitada a
exposição sobre a CPLP e a mostra bibliográfica de autores de língua oficial portuguesa.
Ao longo do mês, os alunos poderão responder ao formulário online sobre aspectos
da cultura dos países lusófonos.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
“Os apaixonados pelo mar”
Esta entrevista foi realizada
com personagens apaixonadas pelo mar com o objetivo de perceber quais os seus
hábitos de vida e ouvir as suas opiniões sobre a atual situação do MAR. Desta
forma, entrevistei a Menina do Mar, a Menina Gotinha de Água e Ulisses. A
Menina do Mar vive dentro do livro de Sophia de Mello Breyner Andresen onde
desempenha o papel principal. A Menina Gotinha de Água mora no livro de
Papiniano Carlos e Ulisses, o rei de Ítaca,
navega pelo livro de Maria Alberta Menéres.
Para entrevistar a Menina do Mar
decidi saltar para dentro do livro onde ela vive e, como por magia, dei por mim
a nadar numa água azul e brilhante com a menina, o polvo, o peixe e o
caranguejo.
Bom
dia, Menina do Mar, sou jornalista da Revista “Navegar nos livros” e gostaria
de a entrevistar para saber como é viver no mar e o que pensa da sua atual
situação.
Olá, agradeço a entrevista e
acho importante falar do mar para relembrar às pessoas que têm de o tratar
melhor.
Então,
Menina do Mar, diga-me: como é a sua vida no mar?
Vivo com três amigos: um
polvo, um caranguejo e um peixe. Passamos o dia a nadar, a rir e a brincar.
Estou
a ver que tem dias muito agradáveis. E onde estão os seus pais?
Não sei, quem me trouxe para
esta praia foi uma gaivota. A partir daí o polvo, o peixe e o caranguejo é que
trataram de mim.
E
como faz para comer?
O polvo vai buscar a comida
e o caranguejo cozinha. Hum! E os seus pratos são uma delícia!
Mas
a menina é tão pequenina que deve ser difícil conseguir fazer as suas coisas,
não?
É, sim. Mas já por isso
tenho grandes amigos. O polvo é muito trabalhador e como tem muitos braços
arruma a casa e faz a minha cama. O caranguejo, para além de cozinhar, também
costura os meus vestidos e até me faz colares de búzios, de corais e de
pérolas. O peixe não faz nada, não tem mãos nem braços como o polvo ou tenazes
como o caranguejo, mas é o meu melhor amigo, pois brinca e passeia muito comigo
no fundo do mar.
Menina
do mar, há pouco referiu que temos de tratar melhor o mar. Tem alguma solução
para este problema?
Tenho, sim! Podiam, por
exemplo, colocar mais ecopontos nas praias, fiscalizar melhor as limpezas das
fábricas e sensibilizar as pessoas para a necessidade de não poluir as águas,
porque a sua poluição torna-se um grave problema de saúde pública.
Muito
obrigada pela sua disponibilidade. Até uma próxima oportunidade!
Adeus, Sra. Jornalista!
Depois de entrevistar a
Menina do Mar saí do seu livro e abri A Menina
Gotinha de Água. Pedi para a
entrevistar e ela convidou-me a entrar.
Boa
tarde, Menina Gotinha. Será que lhe posso fazer algumas perguntas sobre o mar?
Sim, é claro que pode! O que
deseja saber?
Verifico
que tem o seu tempo muito ocupado, mas ao mesmo tempo, reparo que se preocupa muito com o que observa e com
os seres vivos. Assim, posso perguntar o que pensa da situação atual do mar?
Acho que está muito poluído,
porque os rios, riachos e ribeiros têm muito lixo. Os produtos tóxicos e
esgotos acabam com os seres vivos. Há seres que estão em vias de extinção e que
não estão a ser devidamente protegidos.
Gotinha
de Água, como acha então que podem ser protegidos estes seres em vias de
extinção?
É uma pergunta difícil,
porque primeiro, as pessoas têm de perceber que é essencial respeitar o meio
ambiente e o ciclo da vida animal e vegetal. Não devem considerar os rios como
uma lixeira, porque estão a retirar o oxigénio aos seres que lá vivem e estão a
favorecer a produção de micróbios e a provocar doenças. É importante reforçar o
tratamento correto das águas e dos lixos industriais e preservar a camada de
ozono. Só assim é que o mar estará a salvo.
Adeus,
Gotinha, e muito obrigada pela sua informação e preocupação.
O prazer foi meu e espero
que as pessoas possam entender que o nosso planeta Terra deve ser respeitado, a
começar pelo mar.
Já era tarde, mas como sabia
que Ulisses estava à minha espera,
decidi embarcar até Ítaca, na Grécia.
Boa
noite, Ulisses!
Boa noite, Daniela! Faça o
favor de entrar e de se sentar.
Obrigada.
Se não se importa começava a minha entrevista perguntando-lhe como se vive no
mar.
Bem, vou tentar ser breve,
porque como sabe, tive muitas aventuras no mar! Já ceguei um ciclope para não
ser comido, já estive no meio de grandes ventos fortes, porque os meus
marinheiros eram muito curiosos. Sobrevivi ao Mar das Sereias e, finalmente,
cheguei a casa depois de ter perdido a memória e ter dormido um sono profundo
na Terra dos Feácios.
Estou
maravilhada! Quantas aventuras fantásticas! E agora, como é a sua vida?
Agora é mais calma.
Aproveito a companhia da minha esposa Penélope e do meu filho Telémaco.
Passeamos pela nossa ilha que é muito bonita e fazemos festas à noite, na praia,
com o meu povo. Mas tenho sempre muitas saudades do mar e o meu pensamento está
sempre virado para o horizonte longínquo. Sonho com mais aventuras.
Muito
bem. Acha que agora o mar teria as melhores condições para estas aventuras?Não! Está demasiado
poluído! A menina sabia que as ondas são muito importantes para a vida dos
oceanos?
Não, porquê?
Porque auxiliam
na oxigenação da água e selecionam os organismos na areia
e nas rochas que vão ajudar a trazer mais oxigénio. Sabe, menina, é como se o
mar reciclasse! Estando ele contaminado com lixo a flutuar na água, as ondas
são menores e menos frequentes e quem vive debaixo do mar não consegue respirar
bem. A vida do nosso planeta também corre perigo porque o oxigénio não chega à
atmosfera. Do mar conseguimos tirar muita matéria-prima para as
nossas indústrias e é uma grande fonte de energia através da força das marés.
Mas como está agora, estas energias e riquezas são desperdiçadas.
Ulisses, diga-me, pela sua experiência, como se podem
remediar estes problemas?
Era importante
reforçar as leis marítimas. Os navios são os maiores poluidores das águas,
porque derramam petróleo que intoxica a vida marinha e dificulta a tal
oxigenação. Fique a saber, menina, que é muito difícil limpar o petróleo do
mar! Depois, as aves que se alimentam dos peixes também morrem e contaminam
outros animais. Os solos ficam comprometidos, a atividade da pesca também.
Todos os ecossistemas ficam atingidos. Como pode ver, é uma situação terrível!
Tem de haver regras duras e sanções para quem não as respeitar. Temos de pensar
no futuro do planeta Terra e não estragá-lo.
Obrigada e muito prazer em conhecê-lo. Adeus.
Adeus, menina
Daniela. Espero que com a sua entrevista alerte o maior número de pessoas para
a preservação do mar de que tanto gosto.
Terminada a
entrevista, regressei à Revista e fui descansar. Tinha passado uns momentos
únicos, com personagens únicas.
Daniela
Rodrigues Correia - 6º C
Texto vencedor a nível de escola do Concurso "Eu escrevo ! Ler o mar"
O
Mar
O Mar concedeu-me uma entrevista. Tantas vezes discriminado em prol daquele que é aclamado como um dos melhores poetas portugueses , contesta: «Não sou menos que o Homem». Podendo sua frase introdutória parecer de uma vulgaridade fictícia em busca de algo para dizer, a sua veracidade confirma-se. Afinal, o entrevistado é conhecido pela sua profundidade.
Estamos
a 1934. É publicado um livro, «A Mensagem», que, vítima de uma minuciosa
inspeção por olhos curiosos, revela um poema em particular, durante anos (que
certamente se prolongarão) aclamado pelos portugueses: «Mar Português», de
Fernando Pessoa. Merecerá o Mar o título cruel que lhe é atribuído sem
ponderação? Segundo o próprio, não.
Está um dia chuvoso. As coroas de
espuma enfurecem-se em êxtase, formando
turbilhões infinitos, as ondas exaltam-se com uma respiração ritmada, as
ondas eriçam-se com vagar. No entanto, o Mar justifica-se com ciência: «São
tudo fenómenos explicáveis». Contesta por sua vez a ira que lhe é atribuída, e
estabelece uma comparação entre si e a Humanidade, defendendo que «Há coisas
complexas. Os cientistas investigam e, por muito que descubram e rotulem com
palavras latinas, nunca descobrirão o suficiente. Pensando nisto, o mesmo
acontece com as pessoas.
Podem encontrar sentidos para a
vida, construir supostos sucessos, esquematizar cidades, repensar a vida,
encontrar uma lógica para tudo, planear percursos pré-definidos para cada um,
transformando o impensável na realidade usual, assim como podem dizer que sou
feito de moléculas, especificar a sua geometria e constituição, como ganhei o
meu sal – quer em justificações mais concretas cientificamente quer noutras
mais liberais – fundamentar tudo. Podem criar artes, dizer que algo criado ao
desbarato é raro, definir prioridades ridículas. Mas nunca chegarão a perceber
realmente as coisas».
Quando confrontado com o
testemunho poético supramencionado, nega a sua culpa, citando um verso do poema
e alegando que «Nunca fui de ninguém. Nunca irei ser. Nunca deveriam ter
tentado que fosse...». Após uma pausa, acrescenta: «A história repete-se, tanto
com poluição como com lágrimas. Afinal, o indesejável sobra para mim.»
Confundiremos nós, portugueses, origem com destino? O Mar nega
responsabilidades. «Tentativas infrutíferas de domar um ser selvagem têm
consequências. Por alguma razão, nuns sítios sou Pacífico, noutros não. Não
ousem, não usem.», diz ainda.
Nas costas portuguesas,
encontra-se desfraldada a bandeira portuguesa, despedaçada em três cores, como
despedaçados foram os navios que se atreveram a ir contra a fúria das ondas,
como despedaçados foram milhares de corações. No entanto, essa não merece muita
atenção.
Confrontado ainda com um atentado
a uma épica epopeia portuguesa, o entrevistado sorri tristemente. «Portugal é o
réu, eu sou o juiz. Mortes são o crime, mortes são a pena. Resta apenas saber
se o crime vale a pena...», suspira.
Como derradeira conclusão, o Mar é inquirido: será que
esta reportagem pode mudar a mentalidade dos portugueses? Apenas recebo como
resposta uma breve e ríspida frase, acompanhada de um novo suspiro: «Se a alma
não for pequena»çççççç |
Alexandra F. Ramôa Alves, 9ºC
Texto vencedor a nível de escola do Concurso "Eu escrevo! Ler o Mar"
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Aspeto da exposição sobre o 25 de Abril e a guerra colonial organizada pelo departamento de Ciências Humanas e Sociais na biblioteca, mostra de livros e sugestões de leitura para este dia.
Para saberes + sobre a Revolução dos Cravos consulta o site do Centro de Documentação do 25 de Abril da Universidade de Coimbra, com perguntas e respostas animadas.
Também podes ler histórias aqui e participar no passatempo que preparamos sobre este tema.
Para saberes + sobre a Revolução dos Cravos consulta o site do Centro de Documentação do 25 de Abril da Universidade de Coimbra, com perguntas e respostas animadas.
Também podes ler histórias aqui e participar no passatempo que preparamos sobre este tema.
terça-feira, 23 de abril de 2013
A festa da leitura em Guimarães
Aqui fica o registo da participação das nossas alunas na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura, este ano realizado em Guimarães, no Centro Cultural Vila Flor. Após a conclusão da prova escrita realizada por cerca de 280 alunos, foi a vez dos cinco finalistas do 3º ciclo e secundário subirem ao palco e prestarem a prova oral.
Uma tarde muito bem passada pelas nossas alunas que tiveram ainda oportunidade de ouvir os grupos musicais vimaranenses "Let the Jam Roll " e "Allcateia". No final um bolo muito saboroso.
terça-feira, 16 de abril de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Momentos encantadores da participação dos nossos alunos Juliana Fernandes Gomes e Ana Rita Martins Ferreira do pré-escolar e Ana Beatriz Fonseca André e Tiago Castro Vaz do 1º ciclo no Recital de poesia organizado pela biblioteca Lúcio Craveiro da Silva no dia 13 de abril, integrado na Semana da Leitura.
Subscrever:
Mensagens (Atom)